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Presos Políticos II


Constâncio Roque da Costa

Constâncio Roque da Costa - Antigo deputado da Nação, consul geral, e ministro plenipotenciario de Portugal na Republica Argentina, tendo prestado ao paiz relevantes serviços nas negociações de tratados de comercio. Foi exonerado de funccionario publico por se ter recusado a assignar a declaração de fidelidade à Republica. Esteve preso sem culpa formada desde 21 de outubro de 1913 até 23 de fevereiro de 1914, dia em que foi posto em liberdade por effeito do decreto de 21 do mesmo mez. Esteve 23 dias incommunicavel em Lisboa e no Porto.

 

 

Fernando Lobo d’Avila Lima

 

Pedro Valladas Ferreira de Mesquita - Estudante militar de cavallaria 4 e ajudante do tenente d’artilharia sr. Conde de Mangualde com quem foi preso no Porto a 23 de outubro de 1913. Tomou parte nos combates de Vinhaes, Casares, Chaves e Soutelinho, tendo dado em todos elles as maiores provas de bravura, sobretudo no combate de Chaves em que se portou como um heroe. Tendo vindo a Portugal em companhia do seu comandante, e por instigações traiçoeiras de Homero Lencastre, foram ambos presos e encerrados na Penitenciaria d’onde sahiu por effeito do decreto de 21 de fevereiro de 1914.

 

 Pedro Valladas Ferreira de Mesquita

 

Fernando Lobo d’Avila Lima - Estudante de medicina. Irmão do Lente Cathedratico da Universidade de Coimbra dr. José Lobo d’Avila Lima, preso tambem a quando dos acontecimentos de outrubro de 1913. Foi o introductor, em Portugal, dos trabalhos manuaes (processo pedagogico) que aprendeu à sua custa na escola sueca de Nais e que ensinou gratuitamente no Lyceu Pedro Nunes. Preso em outubro de 1913 e posto em liberdade por effeito do decreto de 21 de fevereiro de 1914.

 

 

João Santa Martha P. S. Soares d’Oliveira

 

 

João Santha Martha P. S. Soares d’Oliveira - Preso na madrugada de 21 de outubro de 1913, como implicado no assalto ao quartel de Queluz, ficando esa noite na esquadra de Algés e enviado no dia seguinte para a administração do concelho de Oeiras. Posto em liberade à 1 hora da noite do dia 22. Esteve 16 dias incommunicavel nos calaboiços do Governo Civil, d’onde foi transferido para o Limoeiro. Posto em liberdade a 21 de fevereiro de 1914.