- Amadeu de Souza Cardoso e a República
Nas fontes epistolográficas de Amadeo de Souza Cardoso (1887-1918) encontramo-lo a fazer duras críticas à situação política (republicana) da sua época, registadas numa carta, datada de 13 de Dezembro de 1913, proveniente de Paris:[1] (…) A política de hoje em dia é uma lástima de intrigas... [Ler mais]
- Quanto custa a república?
Orçamento do Estado do Reino de Portugal para 1910 Dotação da Família Real: 501 000$000 (Quinhentos e um milhões de reis - Quinhentos e um contos - Dois mil, quatrocentos e noventa e oito euros e noventa e oito cêntimos 2.498,98€) Fonte: Ministério das Finanças da República Portuguesa A... [Ler mais]
- Fernando Pessoa e a toponímia republicana
Um dos poucos indiscutíveis atributos dos republicanos de 1910 foi o revisonismo de grande parte da toponímia nacional: por exemplo em Lisboa, entre muitas outras renomeações, a avenida Rainha D. Amélia passou a chamar-se avenida Almirante Reis, o comandante da revolta que se suicidou dois dias... [Ler mais]
- Porto 31 de Janeiro de 1891, ou o ensaio de uma constante portuguesa
Desde sempre, os regimes políticos tiveram como premente necessidade de afirmação o apresentar de uma data que marcasse um evento primordial na escalada para um poder que, a determinado momento, se consagraria na conformação de uma outra organização institucional. Se em França a chamada... [Ler mais]
- A história ensinada nas escolas da república
A história de Portugal escrita pela república vitoriosa, e ensinada aos futuros cidadãos da nação portuguesa, incorpora, naturalmente, os principais temas da propaganda do PRP, embora suavizando os termos, acautelando com expressões vagas as acusações sem consistência, e omitindo grande parte... [Ler mais]
- Dolorosas novas
Encontrei ontem doloroso testemunho da tragédia portuguesa de 1908. Datada de 15 de Fevereiro - uma semana após o regicídio - assinada por D. Manuel II, a carta anunciava ao ei Chulalongkorn do Sião o passamento do Rei D. Carlos I e do Príncipe Real D. Luís Filipe. Mais que uma breve e protocolar... [Ler mais]
- Repressão da Imprensa “Operária”
O jornal “A Batalha”, Porta-voz da Organização Operária Portuguesa, foi fundado em 1919. A sua vida ficou assinalada por conflitos constantes com o poder. Em meados de Março de 1920 as instalações de “A Batalha” foram fechadas por ordem do governo, mas o jornal continuou a publicar-se.... [Ler mais]
- Jornalistas presos pela Polícia de Segurança do Estado
Desde 1919 a vigilância e repressão da imprensa passaram para a esfera de competências da Polícia de Segurança do Estado. Agindo sempre num muito vago enquadramento legal, pois a República mantinha-se firme na proclamação da plena liberdade de expressão – exceptuando o breve interlúdio... [Ler mais]
- XII – Achegas para um Dicionário da República Portuguesa
LISBOA “REPUBLICANA” (3) “Em balde as empresas substituíram títulos regalengos de T. de D. Maria II, D. Amélia, Príncipe Real, etc., por outros mais consentâneos da nova idolatria populacheira. A gente de dinheiro não sai de casa, ou debandou para a província, e quanto à outra, como... [Ler mais]
- A República vista por… Fialho de Almeida
Não apenas o período que se seguiu ao 5 de Outubro de 1910 foi fértil em vozes de protesto e crítica sobre a situação que emergira daquele Golpe de Estado. Já muito antes a intelectualidade portuguesa franzia o sobrolho à ideia da República gizada nas vielas obscuras de uma Lisboa contaminada... [Ler mais]